“Não restam dúvidas de que muitíssimos homens de todas as idades, a que se juntaram algumas mulheres e crianças, morreram de exposição às más condições climatéricas, à doença e à fome nos campos americanos e franceses da Alemanha e da França a partir de Abril de 1945, pouco antes do final da guerra na Europa. As vítimas excedem indubitavelmente as 800 mil, ultrapassando quase certamente as 900 mil e sendo até provável que passem de 1 milhão. A sua morte foi conscientemente provocada por oficiais do exército que dispunham de recursos suficientes para manterem os prisioneiros vivos. Os organismos assistenciais que tentaram ajudar os prisioneiros dos campos americanos não obtiveram autorização do exército para tal. Tudo isto se ocultou na altura e sobre tudo isto se mentiu posteriormente quando a Cruz Vermelha, Le Monde e Le Figaro tentaram dizer publicamente a verdade. Os registos foram destruídos, alterados ou mantidos secretos. Situação esta que ainda hoje se mantém.”
James Bacque
in “Outras perdas”, Edições ASA (1995).
sábado, 17 de maio de 2008
Outras perdas
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