«Podíamos facilmente inverter o esquema e falar de uma extrema-esquerda cúmplice da estratégia da tensão, ainda mais porque esta em geral favoreceu mais os comunistas do que os prejudicou. Mas esse não é o nosso estilo, nem a nossa mentalidade. O erro da leitura da extrema-esquerda reside no seu pecado original: uma visão dualista e maniqueísta do mundo.
A linha de demarcação entre bons e maus não existe. Aquela que separa os cínicos e os manipuladores (conscientes ou inconscientes) dos que possuem, não uma pureza revolucionária (que seria a língua de pau) mas uma dignidade e uma grandeza, não é vertical. Ela não separa direita e esquerda, fascistas e comunistas. Este meridiano atravessa cada experiência política, cada zona de mobilização das energias militantes.
O problema da nossa época reside precisamente na qualidade dos homens e, por conseguinte, no trabalho sobre si próprio que esta constatação implica: um trabalho sobre si próprio que não pode ser desviado por uma caça às bruxas estéril, nem neutralizado pela estigmatização simplista de um bode expiatório.»
Gabriele Adinolfi
in "Nos belles années de plomb. La droite radicale italienne dans l'orage de la lutte armée et de l'exil" (2004).
sábado, 11 de outubro de 2008
Estratégia da tensão
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Gabriele Adinolfi
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1 comentário:
Nem diria estratégia da tensão, mas sim estratégia do terror, na minha universidade por exemplo, os comunistas se auto intitulam defensores da liberdade, e mantém um clima de inquisição constante, mas nada que cinco ou seis camaradas obstinados não possam sobrepor.
A mídia sempre retrata os comunistas como bonzinhos e perseguidos, quando na verdade os comunistas mataram mais que qualquer outra ideologia da face da terra, só não mataram mais que os cristãos.
Temos que resistir ao terror comunista, principalmente nas universidades.
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