A 20 de Fevereiro de 1909, Filippo Tommaso Marinetti publica no «Figaro» um Manifesto dedicado "a todos os homens vivos da Terra": é o acto de fundação do Futurismo, primeiro movimento de vanguarda do século XX. Esse texto apela à mobilização geral contra os valores políticos, morais e culturais herdados do passado. Filosofia do vindouro, celebração da vida como evolução perpétua, o Futurismo nasce sob o signo do militantismo. Os futuristas, "primitivos de uma sensibilidade completamente renovada", negam toda a diferença entre a arte e a vida. As suas pesquisas traduzem uma vontade contínua de reinventar, pela arte, todas as formas de vida social: da política aos meios de comunicação, do vestuário à música, da sexualidade à cozinha.
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