sexta-feira, 31 de outubro de 2008

O mito da felicidade obrigatória

«À força de prometer a felicidade para todos, o liberalismo de mercado acaba por criar falsas esperanças e um ambiente de insatisfação colectiva. O mito igualitário da felicidade obrigatória une-se aqui com o do progresso indefinido do nível de vida individual, independentemente da prosperidade dos circuitos económicos. Paradoxalmente, cada crescimento quantitativo do nível de vida reforça a insatisfação psicológica que seria suposto eliminar, provocando no corpo social uma dependência quase fisiológica a respeito dos desejos económicos, com as múltiplas consequências patológicas que isso acarreta. "A falsa libertação do bem-estar, escreve Pasolini, criou uma situação tão ou mais louca que a dos tempos de pobreza".»

Guillaume Faye

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