sábado, 7 de fevereiro de 2009

O Novo Mundo

«A alienação face a um pensamento correcto implica necessariamente a submissão a uma atitude correcta, que na sociedade de consumo compreende a boa vontade face às instituições, o optimismo democrático, a ambição de ser semelhante aos colegas e de aspirar a ser o favorito do chefe, a satisfação de ser um bom cliente e um bom cidadão, empenhado em conseguir dinheiro para comprar cada vez mais coisas que nos são inúteis. Tudo isto a título individual mas cedendo cada vez mais as nossas responsabilidades (políticas, sociais, económicas, ecológicas, familiares, municipais…) a um Estado-Sistema que sofre um acelerado processo de privatização multinacional. A consciência industrial é completada com uma educação industrial que encaminha os seus esforços para fazer de nós uns consumidores teleguiados. A administração e os tecnocratas, menos hipócritas que os académicos, falam de nós como “sujeitos” ( no sentido de “sujeitar”, “reprimir”, “dominar”) e classificam-nos como “recursos humanos”, esta é uma sociedade onde não existem virtudes mas antes normas.»

Maurice Bardèche
in "Sparte et les Sudistes", Les sept couleurs, 1969

3 comentários:

No Media Portugal disse...

http://pt.no-media.info/1269/enr-uma-editorial-necessaria

Quando alguém conscientemente e por iniciativa própria escolhe a via da Alternativa Nacional e Social, sabe que deve assumir, entre outras coisas, certas consequências:

Problemas no seu ambiente familiar e no círculo de amizades, problemas no seu trabalho e, sobretudo, deverá assumir ser tratado como um pária pelos órgãos de comunicação social. Ver como o seu nome é insultado e menosprezado; observar como se escrevem factos falsos sobre a sua pessoa e a inexistência de grandes possibilidades de defesa; ler mentiras, tergiversões e manipulações sobre os seus actos.

Por sorte, todos estes factos são aceites e convivemos com eles, dando-lhes a importância que merecem, mas não tenhamos dúvidas de que todas estas difamações chegam a muitas mais pessoas do que aquelas que conseguimos alcançar com a nossa verdade.

Agora que vai começar o julgamento contra as Ediciones Nueva República, agora que já começou o circo mediático no qual se podem ler as fábulas próprias de um filme de terror de série B, convém reivindicar a verdade e com ela o trabalho das ENR e o lugar no espaço cultural da Área, em particular, e da cultura, em geral.

Sem deixar dúvidas, durante os sete anos em que ENR actua abertamente como editorial, concretamente desde o ano 2002, - embora com existência e edição de alguns livros previamente -, o trabalho realizado foi mais do que considerável. Com efeito, numa altura em que poucas editoriais se atreviam a arriscar os seus escassos meios; em circunstâncias nas quais as dificuldades legais eram ainda mais manifestas; e definitivamente, numa altura em que era uma loucura apostar numa actividade que se encontrava desenraizada pela maioria dos militantes, a ENR propôs-se a ser uma editorial de referência.

No ano de 2003, como já deve ser do conhecimento de todos, ocorreu a tristemente célebre Operação Reich(?), a ENR sofria um grande golpe na sua jovem e débil estrutura, um golpe por qualquer prisma, diga o que disser a justiça, - injusto, de cariz político e destinado a afundar a editorial. Com a fé empregue na prossecução do seu objectivo, a ENR, decidiu continuar o seu projecto, uma continuidade que foi possível graças ao apoio da minha família e de alguns – embora escassos – camaradas.

Actualmente, uma centena de livros editados, dozes números da revista Nihil Obstat e seus cds de música, são o resultado do aval do trabalho editorial da ENR. Autores como José Luís Jerez Riesco, Erik Norling, Alberto Buela, Alain de Benoist, Jean Mabire, Eduardo López Pascual, José Luís Ontiveros, Tomislav Sunic e Joaquim Bochaca são alguns dos historiadores, filósofos e escritores que publicamos.

Seguramente, e como é lógico, o trabalho da ENR não pode ser ao gosto de todos; provavelmente temos cometido erros e equívocos – e quem entre os que trabalham não os cometem? – é possível que embora sempre tenhamos afirmado que entre a ENR e o MSR não existia qualquer vínculo, ainda haja quem continue a acreditar que sim; seguramente haverá quem se tenha sentido incomodado com a edição de um determinado livro, e a outros outro, mas o certo é que a variedade de pontos de vista e de ideias existentes na Área repercute-se na variedade dos nossos títulos e autores.

Sempre defendi que os balanços se devem fazer no final das etapas, e por isso a ENR terá que ser julgada pelo que realizou. ENR é, creio, uma peça fundamental e necessária na engrenagem cultural e formativa da Área. Talvez os juízes do Estado democrático decidam que há que dar um fim a esta pequena estrutura editorial. Seria tão o ponto final de uma actividade de todo pouco valorizada, criticada ou esquecida e irrelevante para muitos camaradas. Mas a nossa vontade é a de continuar a existir, picando o Pensamento Único, por isso, é justo, sempre e em todas as alturas, agradecer a todos od que de boa fé colaboraram e colaboram com a ENR, a todos aqueles poucos que nesse passado, mas tão próximo, 2003 nos ajudaram desinteressadamente, agradecer a todos aqueles leitores que sempre têm sido fieis às nossas novidades, e agradecer, também, aqueles que nas últimas semanas – com a crise que nos assola – têm colaborado com a ENR efectuando encomendas de livros com o propósito de nos auxiliarem economicamente para podermos fazer frente a todo o processo judicial. Foram poucos, muito poucos, mas o seu gesto, que os honra, anima-nos, torna-nos mais fortes e dá-nos vida para intentar seguir a nossa via.

Apoiar a ENR não é apoiar a Juan António Llopart, é apoiar uma editorial perseguida, é apoiar a formação de militantes, é apoiar a existência de um espaço de liberdade no grande espaço da mentira, é, em definitivo, apoiar uma parte da rede cultural da Área, e apoiar a cultura em geral.

A ENR está carregada de projectos e de livros pendentes de edição. A ENR chateia e por isso nos querem silenciar. O Pensamento Único persegue-nos com mais gana que a qualquer assassino, tratam-nos como delinquentes por publicar livros e querem afogar-nos economicamente para que nos vejamos forçados a ceder no nosso empenho. Por isso, com o vosso apoio continuaremos a fazer frente às suas mentiras, às suas leis e aos seus lacaios, continuaremos a defender com a palavra, os feitos e os livros da alternativa Nacional e Social, a Alternativa que, mais tarde ou mais cedo, instaurará a verdade e com ela a dignidade, a justiça e a liberdade de todos nós.

Hoje os livros são a nossa melhor arma, empunha-a!

Juan Antonio Llopart

http://www.edicionesnuevarepublica.com/

Anónimo disse...

Veja a rede social do Movimento Autogestionário, coletivo marxismo revolucionário e libertário do Brasil:

http://movaut.ning.com/

Anónimo disse...

Veja a rede social do Movimento Autogestionário, coletivo marxismo revolucionário e libertário do Brasil:

http://movaut.ning.com/