"O terceiro inimigo é político. Isso é representado pelo vector da oligarquia e da globalização. Enquanto tal este inimigo pode mudar de rosto com o passar dos anos, mas hoje é claramente identificável.
«Para os Estados Unidos, o prémio político mais importante é representado pela Eurásia. Durante cinco séculos, o cenário mundial foi dominado por potências e nações euroasiáticas que se combatiam reciprocamente para conquistar o domínio regional e apontar ao poder global. Hoje, a proeminência na Eurásia é apanágio de uma potência que não é euro-asiática, e o primado global da América está directamente ligado à duração e eficiência da sua supremacia naquela área continental»
Com estas palavras, Brzezinski punha a claro o objectivo estratégico dos Estados Unidos.
Depois disso todas as operações internacionais da Casa Branca apontaram somente a uma coisa: dividir, ensanguentar, estrangular e submeter a região euro-asiática. Já não é possível não o ver, qualquer cidadão de qualquer país euro-asiático está perante uma encruzilhada. Se acredita na liberdade e na independência, se possui um mínimo de dignidade e orgulho, deve ser, antes de tudo, anti-americano. Qualquer que seja a razão que o leve a mitigar ou colocar em dúvida este postulado fundamental faz dele, ao mesmo tempo, um servo e um traidor à sua gente, aos seus antepassados e aos seus descendentes.
Sic et simpliciter."
Gabriele Adinolfi
sexta-feira, 26 de junho de 2009
O Sonho Americano
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