quinta-feira, 2 de julho de 2009

Dissidentes 2.0

Desde a sua criação, os Identitários fizeram da internet uma arma ao serviço da defesa das nossas identidades. Inscrevendo-se numa abordagem profundamente arqueofuturista, foi sobre a plataforma de blogues, de fóruns, através de faxes ou e-mails, que os militantes da mais longa memória frequentemente lançaram ataques contra a fortaleza da uniformização.

Recentemente, o vídeo de uma terrível agressão descoberta e difundida graças a um conjunto de vectores de difusão 2.0 (a rede de segunda geração — em especial a rede social Facebook, as plataformas vídeo Youtube e RuTube, um fórum de videojogos, o blogue Fdeshouche), pôde chegar a centenas de milhares de pessoas, até forçar os meios de comunicação «tradicionais» a divulgar o sórdido — e banal — acontecimento. Não há dúvida que este acontecimento não tem nada de anedótico. Pela primeira vez, a relidade impôs-se na imprensa por meio de uma pressão popular exercida pelos canais ainda incontroláveis. Os governantes, esses, perceberam bem o que está a passar-se e a gritante prova são as actuais tentativas actuais de colocar a internet sobre tutela estatal.

Pioneiros da utilização da internet como ferramenta militante (em complemento da acção sobre o terreno, de modo a que, por exemplo, um vídeo de uma acção possa ser transmitido ainda que seja necessário ter realizado essa acção...) continuamos a olhar de uma forma particular a evolução das novas tecnologias. Dessa forma, nos últimos meses, tanto o sítio do Bloc Identitaire como a agência Novopress sofreram uma remodelação que teve em conta as novas possibilidades da internet. Ao mesmo tempo, a utilização do audio e do vídeo foi aumentada, já que cada vez mais militantes são formados nessas técnicas de comunicação. Daqui em diante, com muito pouco investimento material, qualquer um de nós poderá ser a imprensa e tornar-se ao mesmo tempo vector de verdade e protagonista da resistência.

Fabrice Robert
Presidente do Bloc Identitaire

Fonte: Blog Identitaire

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