Quando eu morrer,
não haja alarme!
Não deitem nada,
a tapar-me:
— nem mortalha.
Deixem-me recolher
à intimidade da minha carne,
como quem se acolhe a um pano de muralha
ou a uma nova morada,
talhada pela malha
da jornada...
— E que uma lágrima me valha...!
Uma lágrima — e mais nada...
Rodrigo Emílio
domingo, 28 de março de 2010
Rodrigo Emílio (18/02/1944 — 28/03/2004)
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2 comentários:
Este blog é somente brutal.
Nacionalismo é solução!
Unidos venceremos, por um PORTVGAL português!
R.Emilio RIP
Grande poeta da nação!
Combate e Vence
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