Yukio Mishima nasceu em Tóquio em 1925 e morreu na mesma cidade, em 1970, após ter cometido seppuku, o suicídio ritual, no quartel general das Forças de Autodefesa, em Tóquio, onde acabara de realizar um discurso patriótico exortando os soldados do quartel a restituírem o poder ao imperador. Viveu uma infância solitária, educado pela avó materna. Poderá ter surgido nessa época a sua obsessão pela morte e pelo Kabuki. Recrutado pelas forças japonesas durante a Segunda Guerra Mundial, fica fora das linhas da frente por motivos de saúde, facto que causou grande sofrimento ao escritor, que considerou ter assim perdido a oportunidade de uma morte heróica. Instado pelo pai, forma-se em Direito. Começa a escrever e a sua primeira obra é publicada quando o autor tem vinte e cinco anos. Inicia-se na prática de artes marciais, praticando o culto do corpo. Foi nomeado para o Prémio Nobel por três vezes. A sua obsessão pelo imperador torna-se uma constante, acompanhada da defesa dos valores e virtudes do Japão tradicional. A Time considerou-o «o Hemingway japonês». Possui uma vasta obra, entre o romance, o teatro e o ensaio. É hoje em dia um clássico da moderna literatura japonesa.
segunda-feira, 30 de junho de 2008
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