"Como é possível definir como «homem de acção» quem, no seu trabalho de gestor, faz cento e vinte telefonemas por dia para vencer a concorrência? É um homem de acção aquele que é louvado porque aumenta os ganhos da própria empresa, viajando para os países subdesenvolvidos e aproveitando-se dos seus habitantes? Na nossa época são geralmente estes vulgares dejectos sociais a serem julgados homens de acção. Atolados nesta sujidade estamos obrigados a assistir à decadência e à morte do modelo de Herói, que exala já um fétido odor."
Yukio Mishima
in "Introduzione alla Filosofia dell'Azione", Feltrinelli, 1990-2006, P.109
quarta-feira, 23 de julho de 2008
Cada época tem os heróis que merece...
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Rodrigo N.P.,
Yukio Mishima
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