A independência vem também da cultura gastronómica e da produção local e biológica. Estes recursos são vistos como um obstáculo para os que desejam a uniformização e a colonização. Podemos pensar nas sociedades que encorajam a compra de sementes OGM e que minam a independência nacional. É o que se tem passado em África. Para mais, na ausência de uma política nacional de valorização da agricultura facilita a penetração de multinacionais, enquanto o abandono de certas culturas nos deixa dependentes de outros países.
Contra a liquidação da qual é vítima o nosso património natural e para que um dia não morramos à fome, propomos:
- A instauração de uma política de Estado de distribuição que assente num mercado nacional de produtos rurais.
- O apoio da pesca, da produção agrícola e do artesanato.
- A garantia de condições biológicas de produção.
- A criação de cooperativas que agrupem as diferentes corporações agrícolas.
- A criação de pontos de venda geridos pelas cooperativas ou por comerciantes que tenham a exclusividade de certos produtos contra a grande distribuição.
- A criação de selos que certifiquem a origem nacional real dos produtos.
- A obrigatória descrição detalhada de todos os ingredientes de um produto alimentar.
- A criação de uma etiqueta que identifique o preço das matérias primas a fim de ser possível comparar com os preços praticados nos super-mercados.
- A promoção de um consumo moderado de produtos de origem animal, nomeadamente a carna. A criação massiva coloca um problema de sofrimento animal, coloca em risco a qualidade dos produtos e aumenta a possibilidade do desenvolvimento de epidemias.
- Prisão perpétua para quem provoque o envenenamento em massa devido à modificação de produtos naturais.
[Extraído do programa político da CasaPound Itália.]
segunda-feira, 20 de outubro de 2008
Regresso à terra e garantias para a produção nacional
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