quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

O que fazer?

"Que se há-de fazer? Proclamar a excelência dos princípios perante a carência das pessoas, defender a herança contra o herdeiro, conforme ensinava o Mestre da Action Française. E esperar que o tempo das trevas se dissipe, porque há uma coisa que os democratas, descendentes de dinastias outrora gloriosas, não nos podem roubar - é a esperança."

António José de Brito
in Para a Compreensão do Pensamento Contra-Revolucionário, Hugin, 1996.

7 comentários:

Flávio Gonçalves disse...

Um grande homem que muito me inspirou (nem que seja só para dele discordar, já que apaga ou falsifica muitas partes das raízes do Fascismo que não lhe interessam - um tique Estado Novista certamente).

nonas disse...

Queira o Flávio Gonçalves provar onde e quando o Prof. Brito apagou e falsificou muitas partes das raízes do Fascismo.
Se não o fizer não passa o autor desse comentário de ser um verdadeiro falsificador, pelos vistos com tiques ainda do Estado Novo quando ainda não era nascido!
Aguardemos, pois...

Flávio Gonçalves disse...

Creio que a associação entre Direita e Fascismo entre todos os seus seguidores e o ódio para com a palavra socialismo falam por si, mas podemos sempre ler as obras de Erik Norling e compará-las com a acepção de fascismo difundida por A.J. de Brito.

Existiram muitos fascismos, de futuristas a primitivistas até de extrema-esquerda e extrema-direita, em Portugal A.J.B. tem promovido apenas a versão "de Direita" como sendo a oficial e a referência principal, que nunca foi.

Um movimento fundado por operários, por sindicalistas, por anarquistas e marxistas desiludidos não me parece que tenha muito a ver com "Direita".

De qualquer modo, volto a realçar que muito do que sou hoje foi inspirado nos textos de AJB e que muito estimo a obra deste, pese à sua parcialidade.

Falsificar admito que foi exagero meu, branquear soa melhor?

nonas disse...

Volta o Flávio Gonçalves à carga e a emenda é pior!
Justifica-se que foi exagerado da sua parte dizer que o Prof. Brito falsifica as origens do Fascismo e em troca pergunta se branquear soa melhor.
É espantoso! Talvez um processo judicial interposto pelo Prof. Brito lhe permitisse perceber a diferença entre falsificar e branquear e qual a pena jurídica a aplicar em ambos os casos.
Pior a emenda do que o soneto!...

nonas disse...

Volta o Flávio Gonçalves à carga e a emenda é pior!
Justifica-se que foi exagerado da sua parte dizer que o Prof. Brito falsifica as origens do Fascismo e em troca pergunta se branquear soa melhor.
É espantoso! Talvez um processo judicial interposto pelo Prof. Brito lhe permitisse perceber a diferença entre falsificar e branquear e qual a pena jurídica a aplicar em ambos os casos.
Pior a emenda do que o soneto!...

Flávio Gonçalves disse...

É provável, não entendo nada de filosofia do Direito.

Anónimo disse...

Olá Nonas e olá Flavio (apesar de não te conhecer). A vossa discussão poderia tornar-se interessante, sem cair nas ofensas e nas ameaças à torquemada.
O Nonas tem toda a razão quando diz que o Professor Brito nunca falsificou nem branqueou nada do Fascismo.
O Flavio tem razão quando afirma que o Professor Brito sempre divulgou uma visão de direita do Fascismo.
A razao é provavelmente devida ao caracter não somente "intelectual" mas também "militante" da obra do Professor Brito que sempre escreveu com o intuito de apresentar orientações para homens de milicia. Dai que sempre promoveu a faceta contrarevolucionária do Fascismo, achando-a a mais corespondente à corecta formação do homem integral. Para uma comparação, o mesmo Evola sempre enalteceu a faceta contrarevolucionária do Fascismo onde o "Home da Tradição" se podesse re-conhecer. E sempre desprezou as fazetas sociais, populistas, de "esquerda" do Fascismo...sem com isso branquear o falsificar. Que em Portugal tenham sempre prevalecido as correntes de direita do Fascismo é uma santa verdade....desculpem os erros na vossa lingua e continuem a interessante troca. Sursum Corda