quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Territórios conquistados


"Entre as elites, que negam as diferenças étnicas, não existe qualquer problema em abandonar amplas zonas urbanas para as maiorias de imigrantes. Nestes casos fala-se de «fractura social», quando a realidade é que se trata de uma fractura racial e etno-cultural. Os políticos invocam vagas causas económicas quando na realidade existem causas étnicas muito claras. Pior ainda: culpabilizam os «pequenos brancos» das classes populares, que se queixariam, por puro exagero, diante de «fantasmas», por evidente racismo. Seriam eles os responsáveis pela formação de «guetos». (...) Porém, na realidade, não se trata de «guetos», mas sim de territórios conquistados e de colónias. Um «gueto» é uma zona relegada a uma população que sofre um ostracismo. Hoje, em França, são as populações estrangeiras que conquistaram, pela força, os seus territórios. Falar de «guetos» é apresentar os imigrantes como vítimas, ao passo que, pelo contrário, são os actores voluntários dos seus espaços autónomos. Falar de «guetos» deixa entender que se está a falar de miséria ,de pobreza em «zonas sem lei» cada vez mais numerosas. Pelo contrário, a economia criminal, centrada na droga e na revenda de bens roubados, assim como outros recursos, legais ou fraudulentos, fazem com que estas populações tenham um nível de vida confortável, por vezes superior ao de um assalariado francês."

Guillaume Faye
in "La Colonisation de l'Europe"

5 comentários:

Riccardo disse...

Nunca li tantas ... uma atrás da outra.
Mesmo assim esta definição de Faye é sugestiva:

«a economia criminal, centrada na droga e na revenda de bens roubados, assim como outros recursos, legais ou fraudulentos, fazem com que estas populações tenham um nível de vida confortável, por vezes superior ao de um assalariado francês.»

O problema é que a mim faz-me lembrar os banqueiros ;-)
Riccardo

Anónimo disse...

Sim, sim, só que banqueiros há uma dúzia...

Riccardo disse...

Sim....uma dúzia...que move milhões de homens de um lado ao outro do planeta.
Uma dúzia de causas por milhões de consequencias. O que acham melhor: agir sobre as causas ou sobre as consequencias?

Anónimo disse...

Sobre ambas. Porque a relação não é de sentido único, ou seja, embora o problema não possa ser ultrapassado sem derrubar as causas, a verdade é que as consequências reforçam o poder das causas.

O Riccardo tem razão quando diz que "os banqueiros" (que neste sentido estão a representar, mais do que a sua classe profissional, o sistema político-económico) são um inimigo maior, mas a verdade é que a transfiguração cultural, religiosa e racial da Europa não pode pura e simplesmente ser encarada como algo de acessório ou pouco relevante...a Europa só pode vencer se no final do combate ainda for...Europa.

É preciso ver que Guillaume Faye não se limitou a escrever contra os gangues étnicos. Esta passagem é apenas um excerto de algo maior... a obra do Faye é riquíssima, desde a análise histórica à filosofia. Só que, depois, o homem perdeu-se. No caso dele há mesmo razão para dizer que aconteceu ao melhor dos nossos.

Riccardo disse...

Percebo e até poderia concordar com Fogodavontade se não achasse que a "transfiguração cultural, religiosa e racial da Europa" já há muito tempo tournou-se algo de pouco relevante de tão desvirtuada que foi pela Ocidentalização (entendida á De Benoist) da Europa e do Mundo.

Atitude crítica em relação às deportações dos povos é causa mais do que justa....quando não se torna apenas mera reacção chauvinista.

Por isso as tuas notas merecem reflecção...acertam no alvo ;-)