quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Francesco Mancinelli

Em 1982, Francesco Mancinelli lança-se na música alternativa, um dos motores do movimento nacionalista revolucionário italiano. Será um dos artistas que mais vai contribuir para o salvamento e transmissão das ideias desse movimento ao longo da década de 80. Em 1982, a associação romana DART (Divisione Artistica Raggruppamento Tradizionale), lança um álbum ao vivo intitulado «Tempo di Lottare», que reagrupa numerosos artistas entre os quais Mancinelli. O disco é dedicado à memória de Alberto Giaquinto e contém a (doravante) célebre faixa «Generazione’78». No ano seguinte, Mancinelli dá numerosos espectáculos frequentemente acompanhados da projecção de diapositivos e entrecruzados por poesia.
Em 1989, lança uma cassete autoproduzida, «Concerto per il domani» (editada depois com o título «Al muro del Tempo»). Em Outubro do mesmo ano edita uma demo dedicada à luta europeia contra o jacobinismo. A sua versão definitiva encontrar-se-á alguns anos mais tarde no álbum de Contea «Il campo dei ribelli». Em 1995, Francesco Mancinelli funda o grupo Terra di Mezzo, influenciado por sonoridades tradicionais europeias. O nome do grupo é inspirado pela obra de Tolkien «O Senhor dos Anéis». Apresenta-se pela primeira vez ao vivo no pub Cutty Sark, por ocasião do solstício de Verão. Em Junho de 1996, a produtora Rupe Tarpea lança o álbum «Terra di Mezzo», no qual participa Nico Nitti (Hyperborea/Malabestia/Zetazeroalfa) enquanto guitarrista.
Em 1997, sempre sob a chancela da Rupe Tarpea, Mancinelli e os Terra di Mezzo participam no álbum «Tributo a Janus», reinterpretando a canção «Al Maestrale». Após uma última aparição na compilação «Vox Europa 1», o grupo separa-se. Em 2000, Mancinelli participa num álbum split com o irlandês Bobby Pears («The Eagle and the Harp») , fundando depois o grupo folk Contea com Marzio Venuti Mazzi e Gregorio Bardini.

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